terça-feira, 29 de novembro de 2011

Massacre sem nome


Devoradora já tinha fama, e sua cara de santa já não enganava tanto quanto antes,  depois de ter matado seus dois últimos amantes , de insuficiêcia cardiaca, resolveu sair pra se divertir, olhou seu facebook, e viu um convite de evento, uma festa a fantasia. 
Chegada a hora, vestiu -se de militar pois queria dominar, ia mostrar a todos o poder dos seu comandos. Entrando já foi escolhendo suas vítimas, primeiro o DJ, este relutava em ir, porém devoradora sabia usar argumentos , lançou seu classico olhar 69 e sussuro-lhe no ouvido :
-        Porquê não experimenta minha batida. Sem palavras diante de tamanha safadeza pediu para que alguém ficasse no seu lugar , e entrou num quartinho, já pensado pra que os participantes da festa não ficassem rolando no meio da sala. Mal entrou no quarto Devoradora tirou sua roupa, e a do Dj, mas a dele com os dentes, aproveitou para cumprir uma citação do Kamasutra, que considerava seu livro de vida, sua constituição civil, que dizia “ "banho de gato", é um ótimo modo de aumentar a expectativa do ato...” e caiu de boca no rapaz, tratando com carinho alguma partes especificas, passivo o Dj apenas gemia, urrava o sabe se lá que som emitia, o fato é que gostava, e muito. Não cumprira metade do repertorio da moça e já estava exausto, implorava pra parar. Devoradora ignorou, e prosseguiu o ritual, o moço desmaiou, ainda insatisfeita colocou a cabeça de fora da porta do quarto  e puxou o primeiro que passou. Um estudante.

Ainda acessa nem perguntou  o nome do rapaz e já caiu de boca no “oriente médio” , provando também a “faixa de gaza” o menino era realmente inocente, e não sabia bem como agir. Devoradora resolveu ajudar, afinal estava tirando a virgindade do rapaz, um pouco de calma não faria mal. Com um olhar meigo afagou cabeça do garoto e acalmou:
-        Não tenha medo, você não vai se machucar (eu acho – pensou)
-        Mas eu não sei o que fazer....
-        Primeiro vamos brincar de médico..
e brincaram, muito, de médico  de cachorrinho, de índio, e por último amarelinha. Devoradora ajudou-o a chegar aos céus, tomou simpatia pelo menino por isso resolveu poupa-lo. E aconselhou que dormisse um pouco.
Cansada daquele lugar, já estava quase indo dar, (uma volta, naturalmente) em outro lugar, já vestida quando levantou os olhos e viu que um vampiro magricela olhava em sua direção, com cara de fome, seu fogo reacendeu  instantaneamente. Não trocaram uma só  palavra. Ela o seguiu ambos sabiam o que fazer. “Onde?” perguntou o vampiro “No corredor” , Devoradora respondeu.
-        Por que aqui,  não prefere um lugar mais confortável ?
-        Quanto mais selvagem, melhor, por que não vem me sugar... e o olhou como um cachorrinho diante de uma máquina de assar frango.  (com muita fome)
Se comeram, digo se amaram com voracidade, como se o mundo fosse acabar. Fizeram até um 69, mas de pé, o Vampiro Magricela  parecia ser o parceiro ideal para devoradora, pois apesar de sua aparência esguia, parecia o parceiro ideal para tamanha fome.

O dia começava amanhecer, decidiram acatar ao clamor dos vizinhos para que pairassem, pois gemiam muito alto, e danificaram seriamente o muro (e os tímpanos alheios). Saindo do corredor Devoradora, meio sonolenta tropeçou em uma das inúmeras camisinhas espalhadas pelo local, ato que rendeu – lhe alguns ferimentos. O vampiro chamou a emergência, explicou que passaria em casa para tirar a fantasia e seguiria para  hospital.
No meio do caminho Devoradora  acordou de seu desmaio, vendo aqueles três homens desconhecidos (e uniformizados) , não teve dúvidas...

A ambulância foi encontrada horas depois num matagal, dentro, três homens nus desacordados, e um monte de camisinhas espalhadas.

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